Congressos Bíblicos Adventistas
De 1840 a 1842 uma serie
de congressos gerais de crentes Adventistas foram realizados em varias cidades
da Nova Inglaterra. No principio, Guilherme Miller não pode assistir a essas
reuniões exceto uma em sua cidade natal. Isso induziu-o a unir-se ao fervoroso
grupo de homens eruditos e habilidosos que haviam se unido ao movimento,alguns
através de seus ensinos e outros através de pesquisa e estudo independentes.
Cerca de 200 lideres
associaram-se nesses congressos e isso unificou, seus pensamentos e estimulou
sua pregação. Muitos deles eram ministros de Igrejas protestantes e
representavam a maioria das denominações populares.Pregaram a primeira mensagem
angélica de seu púlpito, em outras Igrejas, em encontros e reuniões campais.
Havia muitos impressos Adventistas publicados, mas o que mais se aproximava de
ser o órgão oficial era o “Signs of the Times”.
Eles formavam a associação Adventista sem que, com isso, deixassem de ser leais
as suas denominações ou congregações.
As doutrinas comumente discutidas
nos congressos e então ensinadas ao povo, tão familiares a nós eram:
-
A natureza ou maneira da vinda
de Cristo nas nuvens do céu.
-
Os sinais de Sua vinda, como o
Dia Escuro, a chuva de meteoros e as condições de desordem reinantes.
-
As profecias do Apocalipse,
terminando com os três ais e sua confirmação, observada na perda de
independência do Império Otomano em 1840.
-
Os 1260 anos de domínio papal,
terminando com a prisão do Papa em 1798.
-
Outras profecias relacionadas
ao tempo.
-
Os 2300 anos de Daniel 8:14.
-
A interpretação
pré-milenialista da vinda de Cristo “Cerca de 1843”.
Apesar da oposição ocasional,
especialmente a pregação do ensino do retorno pré-milenialista de Cristo, os
Milentas pregavam e prosperavam, mantendo relações amigáveis com as varias
denominações. Muitos infiéis converteram-se e a venda de Bíblias aumentou
consideravelmente.
Carlos Fitch, no verão de 1843,
imprimiu um sermão que havia pregado recentemente, aplicando Apoc. 14:8 a
18:2-4, as Igrejas protestantes assim como o Catolicismo Romano. Ele disse que
ambos os ramos do Cristianismo haviam se tornado Babilônia e haviam caído por
rejeitar as mensagens da Segunda Vinda de Cristo. Havia rações para essa
interpretação, pois por esse tempo, muitas Igrejas haviam rejeitado os
pregadores e as pregações a respeito da Segunda Vinda de Cristo.
No verão de 1843 ministros foram
ordenados pelo grupo milerita para a pregação do Segundo Advento e no “Signs of the Times” os crentes eram advertidos a se separar de
suas congregações. Ao mesmo tempo, os dirigentes das diversas Igrejas pediram
aos que simpatizavam com o movimento milerita que abandonassem suas crenças no
pré-milenialismo (crença na vinda do Senhor antes do Milênio) ou do contrario
seriam excluídos da congregação. Um exemplo disso é a família Harmon. Ellem
White recorda a experiência de sua família, no livro Life Sketches
pp. 50-53. Lê-se no ultimo parágrafo: “No domingo seguinte, no inicio da
festividade do amor [possivelmente a Santa Ceia], o ancião que presidia leu
nossos nomes, sete ao todo, excluindo-nos da Igreja.”
Quando
alguns dos pregadores Adventistas aplicaram o termo “Babilônia” diretamente às
Igrejas que haviam rejeitado a doutrina do julgamento e do retorno de Jesus, a
mensagem do segundo anjo uniu-se à do primeiro. Um folheto intitulado “Caiu A Grande Babilônia” foi publicado em Oswego, Nova Iorque. No
verão de 1844, pelo menos 5.000 crentes haviam se separado de suas Igrejas para
formar grupos independentes.
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