quarta-feira, 28 de outubro de 2015

LIVRO NOSSA HERANÇA - CAPITULO 3 - O NASCIMENTO DA IGREJA RENAMESCENTE (V / VI Partes)


 

A Mensagem do Terceiro Anjo Começa (V)

            
O estudo do Santuário foi a chave que desvendou o mistério do desapontamento. Foi também a chave da doutrina central da terceira mensagem angélica que aponta especialmente para a lei de Deus e particularmente para as conseqüências da transgressão. Há um elo definitivo entre esta e a mensagem do Sábado, que é o centro da Lei. Foi na luz dada aos crentes pioneiros sobre a verdade do Sábado que Deus estava preparando a mensagem final.
            “Durante o tempo do Clamor da Meia-Noite em 1844 que a senhora Raquel Oakes, (mais tarde Preston), uma Batista do 7º Dia, veio a Washington, New Hampshire, para visitar sua filha, que era uma das crentes Adventistas naquele lugar. A senhora Oakes era uma devota fervorosa do Sábado bíblico e havia trazido com ela um suprimento de folhetos. Logo ela aceitou as doutrinas Adventistas e continuou também a guardar o sábado. Os folhetos que distribuiu silenciosamente também deram frutos. Em um culto de domingo pela manhã, um dos crentes Adventistas (William Farnsworth) levantou-se e disse que estava convencido de que o sétimo dia era o verdadeiro sábado bíblico e que ele, de sua parte, estava disposto a guarda-lo. Vários outros expressaram que eram da mesma opinião e dentro de poucos dias, praticamente todo o grupo de 40 membros tornou-se guardador do sábado”.
            Nesse sentido, a Igreja de Washington, New Hampshire, foi a primeira Igreja Adventista do sétimo dia ainda que a organização oficial da Igreja Adventista estivesse a alguns anos de distância.

            O primeiro ministro a aceitar o sábado foi Frederick Wheeler, da congregação de Washington. Ele havia sido, no passado, um pastor metodista e associado de Guilherme Miller.
            Nem todos os Adventistas em 1844 guardavam o sábado. A atenção dos Adventistas como grupo em relação ao sábado foi chamada mediante um artigo sobre o assunto da autoria de Thomas M. Preble, publicado em um pequeno jornal em Portland Maine no começo de 1845, J. B. Cook também escreveu um artigo que também apareceu publicado após o de Preble, no qual ele mostrava conclusivamente que não há evidência escrituristica para se guardar o domingo como o sábado do sétimo dia. Desse modo, um movimento em favor do sábado havia começado e não podia ser facilmente detido.
            Ouvindo que o grupo de Washington, New Hampshire, estava guardando o sábado, Joseph Bates decidiu visitá-lo para saber qual o significado daquilo. Ele foi a New Hampshire estudou o assunto, viu que o ponto de vista deles estava correto e aceitou a luz. Voltando para casa, encontrou-se com o Sr. Hall que o cumprimentou, na ponte que ligava New Bedford a Fairhaven:
            -“Quais são as novas, Capitão Bates?”
- “As novas é que o sétimo dia é o sábado do Senhor Nosso Deus”.
- “Bem” – disse o Sr. Hall – “Vou para casa e lerei a Bíblia para ver o que descubro sobre isso”.
            Assim ele fez e da próxima vez que se encontraram, o Sr. Hall aceitou a verdade do sábado e passou a guardar o sétimo dia”. (The Great Advent Movement, pp. 39, 40)
            Embora a verdade do sábado do sétimo dia tinha sido realçada outra vez em 1844, sempre houve guardadores do sábado ao longo de todas as épocas. Mesmo durante a Idade Média, grupos observavam o sábado do sétimo dia. Os batistas do sétimo dia preservaram fielmente a verdade do quarto mandamento por séculos, como vimos. Foi deles que os Adventistas do Sétimo Dia aprenderam a verdade do sábado.

 Os Congressos Sabáticos (VI)

            A doutrina do sábado do sétimo dia logo tornou-se um teste para aqueles que desejavam unir-se aos Adventistas guardadores do sábado. A leitura de um único artigo foi suficiente para convencer José Bates. Hiram Edson também aceitou prontamente a verdade do sábado. Frederick Wheeler e William Farnsworth precisaram apenas de uma introdução ao assunto e pouco tempo para o estudo; logo, tornaram-se guardadores do sábado. Tiago e Ellen não se impressionaram com a importância da doutrina do sábado a principio. Após seu casamento, os Whites estudaram um panfleto que Bates havia publicado e logo aceitaram o sábado.

            Entretanto, aqueles foram dias difíceis para esses lideres, pois não havia unidade doutrinaria. Pela providência divina, vários congressos foram realizados por esse tempo. Os crentes estudavam profundamente as Escrituras e comparavam texto com texto até se certificarem das doutrinas da Bíblia. Ao todo, foram seis congressos bíblicos em 1848. Ellen White desempenhou um importante papel nessas reuniões. 

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