CAPITULO 1 (Segunda Parte)
2. A Igreja do Novo Testamento
Antigo
Testamento. Aceitou a lei de Deus como regra e estilo de vida, Jesus sabia que
alguns poderiam pensar que Ele veio para mudar, trocar ou anular os ensinos do
Antigo Testamento e a lei, por isso, Ele disse: “Não pensem que eu vim acabar
com a lei de Moisés e os ensinamentos dos profetas. Não vim para acabar com
eles e sim dar o verdadeiro sentido deles”. (Mat. 5:17).
Tal qual a
Igreja do Antigo Testamento, a Igreja dos tempos do Novo Testamento amava e
reverenciava a lei de Deus. Paulo declarou: “Dentro de mim, sei que gosto da
lei de Deus”. (Rom.
7:22).
A Igreja do
Novo Testamento teve o privilégio de ter entre ela, em forma humana, o Senhor
da glória. Infelizmente, muitos membros da Igreja do Novo Testamento, ainda que
estudassem as Escrituras, estavam tão cercados pelas paredes das tradições, que
erraram ao não aceitar a Jesus como o Salvador do mundo. Os apóstolos
continuaram pregando a mensagem de que “É por meio do nome dEle e de nenhum
mais no mundo que podemos ser salvos”.
(atos
4:12). A
Igreja apostólica foi organizada após a ascensão de Cristo e o apóstolo Tiago
chegou a ser o primeiro presidente geral. A Igreja tinha um forte programa de
evangelização. Além dos doze, encontramos Paulo, talvez o maior evangelista de
todos os tempos e a Barnabé, Silas, João Marcos, Apolo,
Timóteo, Tito, etc.
Os diáconos foram
escolhidos também como
oficiais (dirigentes ou funcionários executivos da Igreja apostólica).
A sede
central ou escritórios da Igreja primitivas em Jerusalém, mas os apóstolos e
mestres haviam recebido ordem para ir “a todo o mundo e pregar o evangelho a
toda a criatura”. (Mar.
16:15).
Esses
oficiais da Igreja primitiva escreveram por inspiração divina, os evangelhos e
as epistolas, não somente para
beneficio da Igreja de seus dias, mas
também para a Igreja dos séculos vindouros.
Pouco depois
de o Senhor ter subido ao céu, os membros da Igreja do Novo Testamento
começaram a sofrer perseguições. Os discípulos foram encarcerados e Estevão foi
o primeiro mártir. A medida que o Cristianismo se difundia pelo império romano,
a Igreja entrava em contato com o paganismo e os seguidores de Jesus, eram, em
muitas ocasiões, presos torturados e mortos. A época mais escura de perseguição
se estendeu do ano 100 ao 300 de nossa era. Mas como a espada não conseguiu
exterminar a Igreja cristã, o inimigo das almas utilizou outro método de
ataque: Intentou unir a Igreja ao Estado, tornando-a popular e introduzindo
nela ritos e cerimônias pagãos.
Assim, pouco
a pouco foram-se infiltrando falsos ensinos. E à medida que os cristãos iam- se
tornando ricos e poderosos, tanto no mundo dos negócios, como no governo, a fé
primitiva, pura e sensível, foi-se perdendo. No ano 476 A.D., as tribos
bárbaras do norte venceram o Império Romano e na luta que se seguiu, o líder
que estava em Roma, conhecido como o bispo de Roma, engrandeceu-se, tornando-se
a cabaça de toda a Igreja.
A Bíblia não
foi colocada nas mãos dos membros, em parte porque nesse tempo somente existam
copias manuscritas, mas principalmente porque os lideres da Igreja tinham medo
de que as pessoas estudassem as Santas Escrituras e descobrissem que algumas
doutrinas da Igreja – tal como a imortalidade da alma, a adoração dos santos, a
questão do purgatório e a observância do domingo – não eram ensinadas pelo
Senhor Jesus Cristo.
A Igreja
católica romana sustenta que foi ela que mudou o dia de adoração do Sábado, o
sétimo dia da semana, para o domingo, primeiro dia da semana. A história e a
Bíblia mostram que
a
observância do domingo como instituição cristã, provem do paganismo introduzido
na igreja.
Apesar do
compromisso com o erro e a apostasia que
se introduziu na Igreja, existiu sempre o remanescente fiel, que tinha a fé em
Jesus e guardava os mandamentos de Deus.
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