segunda-feira, 19 de outubro de 2015

LIVRO NOSSA HERANÇA - CAPITULO 1 (II Parte) - A Igreja no Novo Testamento


CAPITULO 1 (Segunda Parte)
 
2. A Igreja do Novo Testamento

 
A Igreja do Novo Testamento recebeu ou herdou suas crenças fundamentais da Igreja do

Antigo Testamento. Aceitou a lei de Deus como regra e estilo de vida, Jesus sabia que alguns poderiam pensar que Ele veio para mudar, trocar ou anular os ensinos do Antigo Testamento e a lei, por isso, Ele disse: “Não pensem que eu vim acabar com a lei de Moisés e os ensinamentos dos profetas. Não vim para acabar com eles e sim dar o verdadeiro sentido deles”. (Mat. 5:17).

Tal qual a Igreja do Antigo Testamento, a Igreja dos tempos do Novo Testamento amava e reverenciava a lei de Deus. Paulo declarou: “Dentro de mim, sei que gosto da lei de Deus”. (Rom.

7:22).




A Igreja do Novo Testamento teve o privilégio de ter entre ela, em forma humana, o Senhor da glória. Infelizmente, muitos membros da Igreja do Novo Testamento, ainda que estudassem as Escrituras, estavam tão cercados pelas paredes das tradições, que erraram ao não aceitar a Jesus como o Salvador do mundo. Os apóstolos continuaram pregando a mensagem de que “É por meio do nome dEle e de nenhum mais no mundo que podemos ser salvos”.   (atos

4:12). A Igreja apostólica foi organizada após a ascensão de Cristo e o apóstolo Tiago chegou a ser o primeiro presidente geral. A Igreja tinha um forte programa de evangelização. Além dos doze, encontramos Paulo, talvez o maior evangelista de todos os tempos e a Barnabé, Silas, João Marcos,  Apolo,  Timóteo,  Tito,  etc.  Os  diáconos  foram  escolhidos  também  como  oficiais (dirigentes ou funcionários executivos da Igreja apostólica).

A sede central ou escritórios da Igreja primitivas em Jerusalém, mas os apóstolos e mestres haviam recebido ordem para ir “a todo o mundo e pregar o evangelho a toda a criatura”. (Mar.

16:15).

Esses oficiais da Igreja primitiva escreveram por inspiração divina, os evangelhos e as epistolas, não somente  para beneficio  da Igreja de seus dias, mas também para a Igreja dos séculos vindouros.

Pouco depois de o Senhor ter subido ao céu, os membros da Igreja do Novo Testamento começaram a sofrer perseguições. Os discípulos foram encarcerados e Estevão foi o primeiro mártir. A medida que o Cristianismo se difundia pelo império romano, a Igreja entrava em contato com o paganismo e os seguidores de Jesus, eram, em muitas ocasiões, presos torturados e mortos. A época mais escura de perseguição se estendeu do ano 100 ao 300 de nossa era. Mas como a espada não conseguiu exterminar a Igreja cristã, o inimigo das almas utilizou outro método de ataque: Intentou unir a Igreja ao Estado, tornando-a popular e introduzindo nela ritos e cerimônias pagãos.

Assim, pouco a pouco foram-se infiltrando falsos ensinos. E à medida que os cristãos iam- se tornando ricos e poderosos, tanto no mundo dos negócios, como no governo, a fé primitiva, pura e sensível, foi-se perdendo. No ano 476 A.D., as tribos bárbaras do norte venceram o Império Romano e na luta que se seguiu, o líder que estava em Roma, conhecido como o bispo de Roma, engrandeceu-se, tornando-se a cabaça de toda a Igreja.

A Bíblia não foi colocada nas mãos dos membros, em parte porque nesse tempo somente existam copias manuscritas, mas principalmente porque os lideres da Igreja tinham medo de que as pessoas estudassem as Santas Escrituras e descobrissem que algumas doutrinas da Igreja – tal como a imortalidade da alma, a adoração dos santos, a questão do purgatório e a observância do domingo – não eram ensinadas pelo Senhor Jesus Cristo.

A Igreja católica romana sustenta que foi ela que mudou o dia de adoração do Sábado, o sétimo dia da semana, para o domingo, primeiro dia da semana. A história e a Bíblia mostram que

a observância do domingo como instituição cristã, provem do paganismo introduzido na igreja.

Apesar do compromisso  com o erro e a apostasia que se introduziu na Igreja, existiu sempre o remanescente fiel, que tinha a fé em Jesus e guardava os mandamentos de Deus.

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