1.
Leia Gênesis 6:1-13.
Como o
grande conflito entre o bem e o mal é
expresso também nesse texto, embora de modo mais intenso do que antes?
No dilúvio, vemos uma reversão parcial dos atos especiais
da criação; muitas coisas que Deus havia
separado voltaram a se juntar.
As águas de cima e as águas de baixo; o mar e a terra seca; os peixes do mar,
as aves do céu e todas as criaturas que se moviam sobre
a terra, todos se reuniram. A Terra parecia
voltar a ser "sem forma
e vazia" (Gn 1:2).
Apesar dessa aparente vitória das forças do mal, o gênio
criador de Deus ainda estava em operação. Ele iniciou uma nova criação,
separando novamente
os diferentes elementos.
Primeiro, separou
Noé (homem justo e íntegro) de seus contemporâneos cuja
maldade era grande e cujos desígnios do coração eram continuamente maus, corrompidos e violentos (comparar Gn 6:8, 9 com Gn 6:5,
11-13). Deus deu a
Noé a tarefa de construir um enorme
barco. Separou então um pequeno grupo de pessoas, pássaros
e animais, e os colocou na segurança do barco, de
forma que pudessem sobreviver ao que estava para acontecer. Com base na graça de Deus, a vida
continuaria; e dos resíduos do velho mundo surgiria um novo. Haveria uma nova criação.
Mas não
seria uma criação perfeita. Algum tempo após o dilúvio, quando Noé e sua família estavam
se estabelecendo novamente, somos lembrados da fragilidade da
virtude humana. Noé se embriagou
e aconteceram coisas vergonhosas (Gn
9:20-27). Assim, até mesmo um dos heróis da fé
(ver Hb 11:7) teve
seus maus momentos. O grande conflito continua, não só em escala global,
mas também no coração das pessoas.
O dilúvio
exterminou toda a vida (Gn 7:4).
Uma expressão semelhante é usada em outras passagens bíblicas para descrever os atos do Redentor
ao perdoar pecados (Is 25:8; 43:25;
Sl 51:1). Nossos pecados serão exterminados ou nossa vida será destruída. Essa dura realidade mostra que essa questão é, de fato, muito clara, não é mesmo?
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