domingo, 10 de janeiro de 2016

Segunda, 11 de janeiro - O dilúvio

1.        Leia Gênesis 6:1-13. Como o grande conflito entre o bem e o mal é expresso também nesse texto, embora de modo mais intenso do que antes?



No dilúvio, vemos uma reversão parcial dos atos especiais da criação; muitas coisas que Deus havia separado voltaram a se juntar. As águas de cima e as águas de baixo; o mar e a terra seca; os peixes do mar, as aves do céu e todas as criaturas que se moviam sobre a terra, todos se reuniram. A Terra parecia voltar a ser "sem forma e vazia" (Gn 1:2).

Apesar dessa aparente vitória das forças do mal, o gênio criador de Deus ainda estava em operação. Ele iniciou uma nova criação, separando novamente os diferentes elementos. Primeiro, separou Noé (homem justo e íntegro) de seus contemporâneos cuja maldade era grande e cujos desígnios do coração eram continuamente maus, corrompidos e violentos (comparar Gn 6:8, 9 com Gn 6:5, 11-13). Deus deu a Noé a tarefa de construir um enorme barco. Separou então um pequeno grupo de pessoas, pássaros e animais, e os colocou na segurança do barco, de forma que pudessem sobreviver ao que estava para acontecer. Com base na graça de Deus, a vida continuaria; e dos resíduos do velho mundo surgiria um novo. Haveria uma nova criação.

Mas não seria uma criação perfeita. Algum tempo após o dilúvio, quando Noé e sua família estavam se estabelecendo novamente, somos lembrados da fragilidade da virtude humana. Noé se embriagou e aconteceram coisas vergonhosas (Gn 9:20-27). Assim, até mesmo um dos heróis da (ver Hb 11:7) teve seus maus momentos. O grande conflito continua, não só em escala global, mas também no coração das pessoas.


O dilúvio exterminou toda a vida (Gn 7:4). Uma expressão semelhante é usada em outras passagens bíblicas para descrever os atos do Redentor ao perdoar pecados (Is 25:8; 43:25; Sl 51:1). Nossos pecados serão exterminados ou nossa vida será destruída. Essa dura realidade mostra que essa questão é, de fato, muito clara, não é mesmo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário