domingo, 10 de janeiro de 2016

Quarta, 13 de janeiro - Jacó e Esaú

A luta entre os propósitos de Deus e a rebelião individual avançou um pouco mais na história de Jacó e Esaú. Era costume, na Antiguidade, que o filho primogênito recebesse a bênção do pai (o direito de primogenitura) antes da morte do pai. Isso incluía mais do que as posses familiares; assim, o filho mais velho se tornava o responsável pelo bem-estar da família.

Esaú odiou seu irmão Jacó após ser enganado e perder essa grande honra, e planejou matá-lo depois que o pai  morresse  (Gn 27:41).  Rebeca enviou Jacó para longe por medida de  segurança, pensando que   tudo


ficaria bem novamente após alguns dias (Gn 27:43, 44). Esses dias se transformaram em 20 anos, e Rebeca nunca mais viu Jacó.

1.     Leia Gênesis 28:12-15. Que grande esperança foi encontrada nesse sonho?



Ao repetir as promessas feitas a Abraão, Deus assegurou a Jacó que os planos continuavam em andamento. Embora os atos de Jacó parecessem ignorar o plano de Deus, o Senhor ainda Se importava com ele. Contudo, Jacó teve que suportar 20 anos sendo enganado por seu sogro, primeiro em relação ao seu casamento, depois a respeito de seu salário (Gn 29:20, 23, 25, 27; 31:7). Contudo, numa estranha reversão, todos aqueles anos trabalhando em troca da esposa pareceram apenas poucos dias, o tempo que Rebeca achava que Jacó ficaria longe dela (Gn 29:20).

Quando Jacó decidiu voltar para casa, primeiramente Labão o perseguiu (Gn 31:25, 26), depois Esaú partiu ao seu encontro com 400 homens. Ambas as situações representavam uma ameaça à sua vida, e Deus teve que intervir duas vezes para livrá-lo: primeiramente, num sonho dado a Labão, para dizer a ele que não fizesse mal a Jacó (Gn 31:24); depois, em pessoa, para lutar com Jacó, deixando-o aleijado (Gn 32:24-30). O fato de ver Jacó mancando com uma bengala pode ter dado a Esaú a impressão de que Jacó não representava ameaça para ele. Os presentes foram enviados de antemão e, juntamente com a maneira cuidadosa pela qual Jacó falou, tudo pareceu suficiente para curar o rompimento entre os dois irmãos. A última vez em que os vemos juntos é no sepultamento do pai (Gn 35:29). Assim, Esaú havia se esquecido do plano anterior que tinha feito de matar Jacó após o funeral de seu pai.


Considere toda a dor e sofrimento que essas escolhas tolas trouxeram às pessoas, tanto as inocentes quanto as culpadas. Como podemos aprender a pensar muito antes de agir?

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