domingo, 10 de janeiro de 2016

Domingo, 10 de Janeiro - Caim e Abel

1.     Leia Gênesis 4:1-15. Até que ponto o pecado estava enraizado na natureza humana?



Quando Caim nasceu, Eva ficou radiante. Ela acreditava plenamente que havia dado à luz o Libertador prometido em Gênesis 3:15. "Adquiri um varão com o auxílio do Senhor" (Gn 4:1). A tradução literal do texto poderia ser: "Eu fiz um homem - o Senhor". Basicamente, isso revela simplesmente que Eva achava que havia gerado Aquele que o Senhor havia prometido (Gn 3:15).


Não é dito nada a respeito da felicidade da infância de Caim e da nova experiência dos pais de primeira viagem desfrutando orgulhosamente o desenvolvimento de seu primeiro bebê. A narrativa pula rapidamente para um segundo nascimento, e depois para a cena dos dois rapazes adorando a Deus. Contudo, como vemos frequentemente, as diferenças a respeito da adoração levaram à tragédia.

2.      Leia Gênesis 3:9, 10; 4:9. Compare a reação de Adão com a reação de Caim quando Deus os interrogou após o pecado de cada um deles. Quais são as semelhanças e as diferenças em suas reações?



Note as diferenças nas emoções de Adão em comparação com as de Caim. Adão parecia confuso, assustado e envergonhado (Gn 3:10), mas Caim se mostrou irado (Gn 4:5), cínico e rebelde (Gn 4:9). Em vez de apresentar uma desculpa esfarrapada, como Adão, Caim disse uma mentira evidente.

Contudo, em meio ao desespero, surgiu uma dose de esperança e otimismo. Com o nascimento de Sete, Eva pensou novamente que havia dado à luz o Prometido (Gn 4:25). O nome "Sete" vem de uma palavra que significa "pôr ou colocar", a mesma usada em Gênesis 3:15 para o Libertador que seria enviado a fim de desafiar a serpente e esmagar sua cabeça. Num paralelo adicional com Gênesis 3:15, Eva descreveu seu novo filho como o "descendente" que substituiria Abel. Assim, mesmo em meio a tão grande desespero e tragédia, e enquanto o grande conflito entre o bem e o mal continuava se espalhando, as pessoas ainda se apegavam à esperança da redenção. Sem ela, o que nos resta?

Imagine a tristeza de Adão e Eva pela morte do seu filho. A dor que seria intensa se tornou muito pior pelo fato de que ele havia sido morto pelo irmão. Assim, eles perderam dois filhos. Como podemos aprender a dura lição de que o pecado tem consequências que vão muito além dos próprios atos?


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